Porquê Vid’Ambiente?
Como é habitual há já alguns anos, o 12º ano trás consigo uma nova disciplina: Área de Projecto.
Esta desafia-nos a desenvolver um projecto ao longo do ano. Para tal, elegemos um tema relacionado com a biologia, já que é um campo que nos tem despertado grande interesse e motivação ao longo do nosso percurso escolar.
Este interesse ganhou contornos mais profundos quando, no passado ano lectivo 2007-2008, tomámos conhecimento do projecto desenvolvido por um grupo de alunos, na altura estudantes desta escola. O projecto intitulava-se “Drosophila”.
Rapidamente verificámos que aquele trabalho ia de encontro aos nossos interesses e estava directamente relacionado com um em particular: a genética. Tema especialmente atractivo devido ao forte desenvolvimento que tem sofrido nestes últimos anos. De imediato converteu-se na área eleita para a incidência do nosso projecto no presente anos lectivo.
Quando um dos elementos do grupo nos propôs que déssemos continuidade ao Projecto Drosophila, considerámos que era uma oportunidade bastante atractiva que nos convidava a entrar no misterioso mundo da genética.
De imediato achámos interessante mostrar, na prática, o quanto as Drosophilas são úteis em laboratório. Só restava saber como o fazer.
Tendo em conta o nosso interesse pelas áreas do desenvolvimento biológico e ambiental, decidimos criar um projecto onde ambas as áreas estivessem directamente relacionadas.
Perante a proposta do professor em dar-mos também continuidade ao projecto “PCBs:Uma Ameaça Xenobiótica”, achámos que seria interessante “cruzar” as Drosophilas com este poluente. Sendo assim, as ideias começaram a fluir. Primeiramente, temos o objectivo de verificar as deformações que ocorrem neste organismo, quando ao seu ambiente é adicionado um poluente. Estas deformações são tanto a nível físico, como a nível cromossomático.
Seguidamente, vamos adicionar à papa, microalgas, que vai ter a função de bioacumular o poluente em causa.
Por último, pretendemos colocar uma nova estirpe de Drosophilas no meio onde as microalgas actuaram para podermos verificamos se voltam a ocorrer deformações, ou se realmente as microalgas bioacumularam o poluente.
Logicamente, o facto de podermos quantificar a quantidade de poluente bioacumulado, será um ponto aliciante no nosso projecto.
Este projecto vai-nos dar a possibilidade de implantar um modelo de 'Biorremediação Ambiental' e para além disso, de adquirirmos diversos conhecimentos e métodos de trabalhos, nomeadamente a nível laboratorial, que se podem vir a revelar úteis num futuro próximo.